Para executar o MX é necessário especificar onde estão os dados sobre os quais irá trabalhar. Podem vir de um arquivo mestre, um arquivo ISO-2709 ou um arquivo texto. Este é o único parâmetro obrigatório do programa.
A linha
[codesyntax lang="bash"]
mx \cisis\bases\cds
[/codesyntax]
gera uma listagem na tela dos registros da base cds, que se encontra no diretório \cisis\bases. Os registros listados são visualizados sem formatação. Outros parâmetros podem especificar opções de processamento, por exemplo:
[codesyntax lang="bash"] mx \cisis\bases\cds from=10 to=20 [/codesyntax]
apresentando na tela os registros da base de dados cds a partir de 10 até 20. A base se encontra no diretório \cisis\bases e os registros são visualizados semformatação. A linha de comando
[codesyntax lang="bash"] mx \cisis\bases\cds from=10 to=20 "pft=mfn,x1,v24(0,7)/" [/codesyntax]
apresenta na tela os registros 10 a 20 da base de dados cds, aplicando-lhes o formato especificado no parâmetro pft=mfn,x1,v24(0,7)/. A base de dados se encontra no diretório \cisis\bases. É importante ter em conta que a ordem em que se dispõem os parâmetros opcionais não afeta a execução do MX. A execução destes parâmetros se fará na ordem em que aparecem na declaração de sintaxe. Assim a linha anterior poderia ser:
[codesyntax lang="bash"] mx \cisis\bases\cds to=20 "pft=mfn,x1,v24(0,7)/" mx \cisis\bases\cds "pft=mfn,x1,v24(0,7)/" from=10 [/codesyntax]
Ou
[codesyntax lang="bash"] mx \cisis\bases\cds "pft=mfn,x1,v24(0,7)/" from=10 to=20 [/codesyntax]
Porém, embora as seguintes declarações sejam equivalentes:
[codesyntax lang="bash"]
mx \cisis\bases\cds pft=@file1 proc=@miproc.prc mx \cisis\bases\cds proc=@miproc.prc pft=@file1 mx \cisis\bases\cds gizmo=gizfile1 proc=@miproc.prc mx \cisis\bases\cds proc=@miproc.prc gizmo=gizfile1
[/codesyntax]
o parâmetro gizmo será aplicado antes que o proc, porque assim é estabelecido na
sintaxe. Se a entrada principal (primeiro parâmetro) é uma base de dados e seu arquivo invertido correspondente está disponível, o conjunto de registros a serem processados podem ser obtidos através de uma busca. O seguinte exemplo recupera os registros da base cds, que se encontra no diretório \cisis\bases, que contenham as palavras plants e water.
[codesyntax lang="bash"]
mx \cisis\bases\cds "plants * water"
[/codesyntax]
MX pode ler os dados de entrada a partir de um arquivo no formato ISO-2709 ou um arquivo de texto com delimitadores. A seguinte linha apresenta os primeiros 5 registros de um arquivo ISO-2709
chamado cds.iso , que se encontra no diretório \cisis\bases.
[codesyntax lang="bash"]
mx iso=\cisis\bases\cds.iso to=5
[/codesyntax]
No próximo exemplo o MX utiliza um arquivo ASCII chamado name como fonte
de entrada, cujo conteúdo é:
[codesyntax lang="bash"]
Autor 1|título 1|^aParis^bUnesco^c1965 |título 2|^aParis^bUnesco^c1965 Autor 3|título 3|^aParis^bUnesco^c1965
[/codesyntax]
e pode ser listado mediante a seguinte chamada ao MX:
[codesyntax lang="bash"]
mx seq=name "pft=mfn,c11,v1,c21,v2,c31,v3/" now
[/codesyntax]
Que gerará a saída:
000001 | Autor 1 | Title 1 | ^aParis^bUnesco^c1965 |
000002 | Title 2 | ^aParis^bUnesco^c1965 | |
000003 | Autor 3 | Title 3 | ^aParis^bUnesco^c1965 |
Os registros processados podem ser armazenados em um arquivo mestre. As seguintes linhas criam o arquivo mestre sample:
[codesyntax lang="bash"]
mx\cisis\bases\cds "plants * water" create=sample -all now mx iso=\cisis\bases\cds.iso to=5 create=sample -all now mx seq=name create=sample -all now
[/codesyntax]
Estes registros, também, podem ser exportados para um arquivo no formato ISO- 2709, por exemplo, sample.iso:
[codesyntax lang="bash"]
mx \cisis\bases\cds "plants * water" iso=sample.iso -all now mx iso=\cisis\bases\cds.iso to=5 iso=sample.iso -all now mx seq=name iso=sample.iso -all now
[/codesyntax]
Quando MX realiza um ou mais processos que modificam registros (tanto se forem lidos de uma base de dados, um arquivo ISO-2709 ou um arquivo de texto), essas modificações são realizadas na memória e não modificam a base de dados, a menos que se indique explicitamente. Os registros modificados podem ser vistos na tela ou gravados em uma base de dados ou em um arquivo de saída. Entre os principais processos de modificação podemos nomear:
Procedimentos para substituição global de padrões (gizmo).
Junção de registros (ou parte destes) provenientes de outra base de dados (join).
Realizar as operações de atualização de campos (proc).
Executar uma Tabela de Seleção de Campos de MicroISIS e acrescentar os dados
do resultado a registro na memória (fst).
O seguinte exemplo mostra os registros do arquivo mestre cds , que foram
escolhidos pelo usuário ao indicar através do teclado o número de registro a ser visualizado.
•MS-DOS:
[codesyntax lang="bash"]
mx seq=con "join=cds='mfn='v1" "proc='D1/1D32001'"
[/codesyntax]
•UNIX:
[codesyntax lang="bash"]
mx seq=/dev/ttyp0 "join=cds='mfn='v1" "proc='D1/1D32001'"
[/codesyntax]
MX pode atualizar os registros modificados no mesmo arquivo mestre que foi
utilizado como entrada:
[codesyntax lang="bash"]
mx cds "proc='D24'" copy=cds -all now
[/codesyntax]
Este exemplo apaga o campo com a etiqueta (tag) 24 de todos os registros da base de dados cds , realizando as alterações na mesma base. MX pode pegar parâmetros de um arquivo texto,permitindo, assim, superar as limitações do sistema operacional, que seriam observados se:
1. Uma chamada ao MX tem mais caracteres que os permitidos em uma linha de
comandos do sistema operacional (128 caracteres no MS-DOS e 512 caracteres
em alguns UNIX).
2. A linha de comandos que está sendo entrada pelo teclado contem caracteres
especiais para o sistema operacional.
O seguinte exemplo mostra como utilizar um arquivo de parâmetros:
[codesyntax lang="bash"]
mx in=somefile
[/codesyntax]
Onde o arquivo somefile contem:
\cisis\bases\cds
proc=’D1′
copy=\cisis\bases\cds
-all
now